@MASTERSTHESIS{ 2007:1725506040, title = {Os jesuítas e a política pombalina em Pernambuco no século VXIII}, year = {2007}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/269", abstract = "O fio norteador desta dissertação é o confronto entre a Companhia de Jesus e a política centralizadora da metrópole portuguesa no século XVIII, conduzida por Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal.Trabalhamos o caso de Pernambuco, mais especificamente Recife e Olinda, sem esquecer o contexto metropolitano e colonial brasileiro. Buscamos, ainda, compreender o tipo de ameaça que poderia representar o projeto da Companhia de Jesus aos interesses do Ministro de D.José I, bem como interpretar a interação entre os Jesuítas e a sociedade pernambucana, principalmente no momento da expulsão. A transferência da capital, a legislação politizadora de índios, as restrições econômicas, o fiscalismo exarcebado e o controle de certas indústrias num organismo jurídico português faziam parte do projeto administrativo de Pombal para o Brasil dos Setecentos e, por isso, integraram-se ao objeto de estudo. A tudo, incluímos também o papel evangelizador e sóciopolítico das Ordens Religiosas e as sanções a elas impostas. No decorrer do processo colonizador, os jesuítas foram assumindo posições diferenciadas. A Companhia de Jesus assimilou na colônia valores diferentes da metrópole. Os padres, além do sacerdócio, atuavam também como pais, irmãos e amigos dos colonos; estavam presentes no cotidiano, choravam e sorriam com os seus fiéis, colocando em prática a piedade jesuítica para acalentar as dificuldades e os lamentos da sociedade colonial. Em Pernambuco, os jesuítas atuaram junto à sociedade e receberam o respaldo popular. A expulsão e depois a supressão da Companhia de Jesus não foi suficiente para apagar do imaginário social o papel desempenhado pelos Soldados de Jesus na sociedade luso-pernambucana. A sociedade recifense e olindense reagiu em todos os sentidos à saída dos seus representantes religiosos. Fizeram greve de fome, denunciaram a má qualidade do ensino pós-jesuítico, pedindo a restituição dos antigos mestres. No Recife, populares foram às ruas reivindicar mudança ministerial, pois acreditavam que só assim seria possível inverter a situação a favor dos jesuítas", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Mestrado em Ciências da Religião}, note = {Ciências da Religião} }