@MASTERSTHESIS{ 2010:1137511643, title = {Produção de biossurfactante por Bacilllus licheniformis utilizando rejeito do abacaxi (Ananas comosus L.) como fonte renovável e de baixo custo}, year = {2010}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/600", abstract = "Os biossurfactantes são substâncias que podem apresentar características tensoativos, sendo denominadas de biossurfactantes, as quais podem ser produzidas por bactérias e fungos quando cultivados em diferentes fontes de carbono como resultado de seu metabolismo. No presente trabalho foi investigado o potencial biotecnológico de Bacillus licheniformis UCP 1016, bactéria isolada de solo do Porto do Recife contaminado por petróleo, na produção de biossurfactante utilizando a casa de abacaxi (Ananas comosus L.), como meio alternativo. Ensaios iniciais foram realizados para avaliar a produção de bioemulsificante pela detecção da atividade hemolítica e degradação do diesel e querosene. A partir desses resultados, estudos foram realizados com a produção do bioemulsificante no meio de abacaxi controle e com diferentes concentrações dos substratos hidrofóbicos (diesel e querosene a 5 e 10%), como suplementos. Os frascos foram incubados à temperatura de 35°C, 150rpm, durante 72horas, avaliando a cinética de crescimento, índice de emulsificação e tensão superficial. Com a melhor condição de obtenção do bioemulsificante foi utilizado o líquido metabólico livre de células foi utilizado para realizar a remoção do petróleo e óleo motor, como também os testes de estabilidade e fitotoxicidade. Os resultados iniciais com o B. licheniformis demonstraram atividade hemolítica e habilidade para crescer novo meio formulado com casca de abacaxi (9,5x106 UFC/mL), como também com os suplementos diesel (9,8x106 UFC/mL) e querosene ( 8,0x105 UFC/mL), com 72 h de cultivo. A menor tensão superficial apresentou uma redução de 57,73 ± 0,15 mN/m para 38,32 ± 0,16 mN/m, no meio de produção contendo 5% de diesel. Os testes de estabilidade demonstraram que o bioemulsificante foi estável em pH 2 e 4, em 8% de NaCl e ausência de toxicidade. O líquido metabólico livre de células foi capaz de remover 95,15% do petróleo e 85,55% do óleo queimado de motor, respectivamente. Os resultados obtidos sugerem a formulação de um meio alternativo e de baixo custo para a produção de bioemulsificante. A bactéria B. licheniformis mostrou ser um microrganismo promissor, com potencial para aplicação nos processos de biorremediação", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Mestrado em Desenvolvimento de Processos Ambientais}, note = {Desenvolvimento de Processos Ambientais} }