@MASTERSTHESIS{ 2014:1305836242, title = {A oralidade nas aulas de língua portuguesa : a produção do gênero debate}, year = {2014}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/788", abstract = "Esta pesquisa tem por objetivo geral analisar o uso da oralidade nas aulas de língua materna do 8º ano do Ensino Fundamental no contexto pedagógico do estudo do gênero oral debate público regrado como conteúdo curricular. As bases epistemológicas que norteiam este trabalho estão fundadas em teorias que têm como ponto de interseção a perspectiva enunciativa de estudos da linguagem, para citar, as proposições de Bakhtin/Volochinov (2002) sobre a filosofia interacional da linguagem; a Teoria dos Gêneros do Discurso de Bakhtin (2003) pautada no dialogismo da interação comunicativa, bem como nos fundamentos associados à discussão da oralidade e do letramento na perspectiva sociointeracionista apresentada por Marcuschi (2001, 2002, 2003, 2004, 2008) e nas proposições de Dolz & Schneuwly (2011) acerca da didática dos gêneros textuais orais e escritos na escola. A análise em tela é de base predominantemente qualitativa, cujo universo da pesquisa trata-se de aulas de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental realizadas no Colégio de Aplicação da UFPE. A amostra principal compõe-se de quatro debates, observados numa turma de 8º ano do Ensino Fundamental. O corpus da investigação é composto por questionários de pesquisa aplicados a alunos e professor; registros de observações de aulas; fotografias e áudio referente aos debates; recursos materiais usados pelos participantes no debate. Os resultados apontam para uma melhor compreensão dos usos da oralidade na escola com base no estudo do gênero debate: a) Professor e alunos compreendem a função social e discursiva do gênero no escopo das práticas interativas com a linguagem verbal; b) A sequência de ensino com o debate público regrado enfatiza a seleção temática, a orientação sobre regras e papeis de participação; c) O gerenciamento da palavra, com a organização e distribuição dos turnos foi uma incumbência especial dos moderadores, contribuindo com o desenvolvimento da fala e escuta compreensivas; d) Na articulação fala-escrita: a retextualização de gêneros orais e escritos favoreceu o processo argumentativo. Já o discurso citado apresentou-se como forma de intertexto usado para concretizar a relação entre gêneros e, sobretudo para favorecer a negociação dos argumentos quando o discurso dos próprios debatedores retomados como forma de adesão ou discordância.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Mestrado em Ciências da Linguagem}, note = {Ciências da Linguagem} }